Total de visualizações de página

quinta-feira, 19 de abril de 2012

SÚPLICA, REVERÊNCIA E PRECE

Neste dia tão especial*,
Às vésperas de outro dia tão especial**,
Compartilho esta prece,
Com um tom de súplica.

Para que todos os Trabalhadores da Luz,
Que aceitaram o grande desafio de estar
Por aqui neste auspicioso momento sublime,
De transições de ciclos dentro de ciclos;

Cósmicos e Planetários,
Humanos e Divinos,
Suportando e honrando,
Todas as agruras e dádivas;

Que a eles estão reservados,
E mesmo assim,
Em um ambiente tão hostil,
Continuem, perseverem!

Mantenham-se vivos e unidos,
Àquele que nos enviou,
Para a toda a humanidade,
Entorpecida pelo ódio e pela maldade;

Outras alternativas mostrar,
Outras formas de pensar e de agir,
Exemplificar,
Demonstrar.

Seus erros, ajudar a evidenciar
Reconhecer,
Deles se arrepender,
Ajudá-los a perdoar.

Para que possam,
A todos eles expiar,
E assim, aptos a por aqui,
Caso queiram e possam,
Continuar a habitar.

"PRECE ÀS SETE DIREÇÕES GALÁCTICAS ***

Desde a Casa Leste da Luz
Que a sabedoria se abra em aurora sobre nós
Para que vejamos as coisas com claridade

Desde a Casa Norte da Noite
Que a sabedoria amadureça entre nós
Para que conheçamos tudo desde dentro

Desde a Casa Oeste da Transformação
Que a sabedoria se transforme em ação correta
Para que façamos o que tenha que ser feito

Desde a Casa Sul do Sol Eterno
Que a ação correta nos dê a colheita
Para que desfrutemos os frutos do ser planetário

Desde a Casa Superior do Paraíso
Onde se reúnem o povo das estrelas e os antepassados
Que suas bençãos cheguem até nós agora

Desde a Casa Interior da Terra
Que o pulsar do coração de cristal do planeta
Nos abençoe com suas harmonias
Para que acabemos com as guerras

Desde a Fonte Central da Galáxia
Que está em todas as partes ao mesmo tempo
Que tudo se reconheça como luz e amor mútuo

Ah Yum Hunab Ku Evam Maya E Ma Ho!
Ah Yum Hunab Ku Evam Maya E Ma Ho!
Ah Yum Hunab Ku Evam Maya E Ma Ho!

Salve a Harmonia da Mente e da Natureza!
Salve a Harmonia da Mente e da Natureza!
Salve a Harmonia da Mente e da Natureza!

A CULTURA GALÁCTICA VEM EM PAZ
A CULTURA GALÁCTICA VEM EM PAZ
A CULTURA GALÁCTICA VEM EM PAZ"

Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 19/04/2012 - 5ª F., às ~13:06.

* Dia 19/04/2012 - 5ª F. - Dia do Índio (no Continente Americano);

** Dia 20/04/2012 - 6ª F. - Dia do Celebração do: 'A Mu'a - Um Evento Especial do 11:11, em Rapa Nui (na Ilha de Páscoa) - Fonte: http://www.nvisible.com/portugues/indexpor.html;

*** Fonte: Sincronário da Paz - 13 Luas de 28 Dias - Ano Mago Rítmico Branco, de 26/07/2011 à 25/07/2012 - Pág. 02, disponível em http://www.sincronariodapaz.org/?opcao=integra_bazar&codigo=13.

sábado, 31 de março de 2012

DOS NOVOS RUMOS TOMADOS, ORA CONCRETIZADOS, AINDA QUE EM SEU REINÍCIO

Ontem* era para termos,
Nos visto novamente,
Em nosso terceiro encontro,
Deste tempo das delicadezas.

Mas isto não ocorreu.
Apenas singelas mensagens,
E meia dúzia de palavras,
Ao telefone trocamos.

Sim, até marcamos um melhor horário,
Para, ao menos ao telefone,
Mais às conversas, esclarecedoras,
Nos dedicar.

Entretanto, não foi assim que se sucedeu.
No local e hora marcados,
Meu celular tocou,
E me lembrou,

Dos acordos atuais,
E de outrora, firmados.
E reafirmados,
Neste novo contexto,
Desta nova visão,
Deste novo tempo,
Eles foram.

Suas formas atuais, locais,
Mais um pouco de nitidez,
E corpo, ganharam.
E se fortaleceram.

E assim, todos se revigoraram.
Justos e plenos, ficaram.
Corcordantes com as Leis do novo tempo, estiveram;
Imaculados e puros, permaneceram.

E mais um passo, importantíssimo,
Na concretização,
Daquilo que foi por Ele determinado,
Foi dado,
Realizado.

Sim, o celular tocou,
Mas quem me ligou,
E comigo conversou,
Amistosa, esperançosa,
E amigavelmente;

Não foi ela,
E sim, aquela,
A quem Ele determinou,
A que eu me dedicasse.


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 31/03/2012 - Sáb., às ~08:17 a.m. - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 31/03/2012 - Sáb., às ~08:31 a.m. - Revisão, Digitação e Complementos/Alterações;
Em CTA-C.S.F., 31/03/2012 - Sáb., às ~08:44 a.m. - Nova Revisão e Complementos/Alterações.


* 30/Março/2012 - 6ª F., em Curitiba - PR.

terça-feira, 20 de março de 2012

DIÁLOGOS DE COMPREENSÃO, ENTENDIMENTOS E ENTREGAS, MÚTUAS

Outro dia*, nos vimos novamente.
E este encontro ocorreu,
Próximo ao meio dia,
De um dia nublado,
Cinza.

Estivemos em um local,
Magistral, surreal.
Encravado no centro velho
Da cidade,
Em perfeita e pura sintonia,
Com as coisas do Astral.

Sob a proteção de suas imagens
Divinais, em doce e singelo jardim,
Ou em forma de lindas paredes e tetos,
Violetas e chitas multicores,
Por lá existiam.

Ambos estávamos bem,
E bem representados.
A nuvem de dúvidas em seu olhar,
Já se dissipara.

Apenas um quê de insatisfação
E de indagação sobre o porquê de tudo isto,
Assim brotando,
Aparentemente, do nada,
Das cinzas,
Se me mostravam.

Pediam-me por mais explicações.
E as dei;
Sim as dei,
Mas sei que, na pequenez do tempo
De que dispúnhamos,

E da grande profundidade dos assuntos a serem tratados,
Apenas em suas superfícies, ficamos.
Não, não foi covardia, não!
Abandonar nossos postos de combate,
Sobretudo, o Bom combate, jamais!!!

Trata-se apenas de uma estratégia,
De ir aos poucos,
Em cada assunto,
Pequenas gotas, homeopáticas,
Ir dispensando.

Para que assim,
Seu efeito elucidativo,
Aos poucos e em seu devido tempo,
Cumpra o seu papel,
Curativo.

Sim, necessários outros encontros serão.
Faz parte do Plano,
Que se me mostrou.

E nestes, mais claro o propósito Dele, ficará
Explicitado,
Explicado,
Elucidado;
Nenhuma dúvida restará.

Mas, voltemos a tratar deste nosso segundo encontro,
Desta nova fase,
Das delicadezas:

Em seu começo,
Um quê de recomeço, tradicional,
Por sua parte, ainda que tênue,
Resistia.

Por mim, inseri no contexto,
E por várias vezes,
Aquela a quem Ele determinou,
Que eu me dedicasse.
E também, aquele que desta relação,
Nasceu.

E nisto, ela me seguiu.
E logo, já não éramos mais dois,
Apenas a conversar,
E a almoçar;

Mas sim, a esta altura,
Éramos quatro ou seis,
A dialogar e a nutrir-se,
Mutuamente.

E assim, fortes ficamos.
Recuos mútuos, fizemos.
As bases do novo tempo,
E suas Ofertas,
Dádivas,
Reencontros,
Entendimentos e plenas concordâncias,
Mútuas,
Com as novas circunstâncias,
Foram traçadas.

Ainda que em forma de singelo botão,
Pôde-se ver,
O lindo florescer,
De um novo tempo bom.


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 20/03/2012 - 3ª F., às ~12:37 - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 20/03/2012 - 3ª F., às ~15:16 - Revisão e Complementos/Alterações;
Em CTA-C.S.F., 20/03/2012 - 3ª F., às ~15:26 - Nova Revisão, Digitação e Complementos/Alterações.

* 16/Março/2012 - 6ª F., em Curitiba - PR.

segunda-feira, 12 de março de 2012

DOS ENCONTROS, DESENCONTROS, ASPIRAÇÕES, INTUIÇÕES, DESPEDIDAS E REENCONTROS

Outro dia*, o Grande Amor do passado,
Novamente se encontrou,
Sob o sol do meio dia,
E como diria o Chico**:
"... Já num tempo da delicadeza ...".

Enquanto me preparava,
Para saldar os débitos,
De um passado recente,
E ao mesmo tempo,
Histórico.

Junto aos credores amigos,
Referentes às despesas com a criação,
E alimentação de meus queridos,
Bichos de estimação.

Você me ligou,
E retornou,
A um chamado meu.

Fez-me crer,
Que tudo não passou
De um sonho ruim,
O que nos ocorreu.

E ao revê-la,
Pude comprovar
A eterna beleza,
Da essência, pura e original,
Do sentimento real,
Incondicional.

Que nos uniu,
Um dia,
E que neste momento,
Se refletiu.

Após o débito quitado,
Com lindo almoço fomos agraciados,
Com requintes do mar do sol nascente,
Fomos brindados.

Protegidos do sol incidente,
Sob singelo guarda-sol azul,
Ficamos a conversar,
E nos alimentar.

É certo que um certo receio
Ainda pairava em seu olhar,
Afinal, no atual contexto e cenário,
Isto até que é considerado normal,
Em face da inúmeras tolices,
Que os tolos de plantão,
Sobre mim plantaram.

Mas nada que com cinco minutos,
De conversas,
Rememorações e risos,
Não fossem esquecidos,
Tais tolices, bem como,
Seus autores e propagadores.

Disseminadores da discórdia
E do mal,
Servindo apenas a seus próprios interesses,
Sórdidos,
Calhordas,
Desonestos,
Cruéis,
Perversos.

Bem, isto posto e esclarecido,
Em pratos limpos ficou,
Apenas um pouco de comida,
Em meu prato restou,
Não, mas não há nenhum problema, não!

Trata-se apenas de novos limites,
Por mim aceitos,
Para que em Paz com a Balança,
Novamente fique.

E nela permaneça,
Como forem Seus desígnios,
À mim descortinados,
Revelados.

E assim, este doce reencontro
Transcorreu,
Simples e puro,
Profundo e sereno.

Sobre vários assuntos, tratamos,
Que nem demo-nos conta,
Que já era hora de pedirmos a conta,
Pois, as cadeiras do restaurante,
Já estavam ficando de cabeça para baixo.

Bem, assim nos despedimos,
E como bem longe dos perigos, iminentes,
Estivemos,
Inocentes e puros,
Imaculados,
Permanecemos.

E assim, continuamos,
Firmes neste novo propósito,
De reconstruirmos as bases do novo tempo,
De entendimento e de respeito;

Aos novos cenários,
Que perante nós,
Se descortinam.

Bom, creio que aqui, neste trecho,
Cabe um aparte:
Tais "novos cenários", tem Sim,
Uma cara de Recomeço.

Mas, não exatamente aquele Recomeço,
Com o qual sempre sonhei,
E aspirei.

E com o qual,
A muitos por aí,
Contagiei.

Aos quais, aproveito,
Uma vez mais,
Para lhôs agradecer,
A seus tempos,
Aspirações,
Expectativas,
E cuidados,
Ao Grande Amor,
Dispensados.

E à todos, um pequeno trecho,
De outro manual***, cito:

"... Eles nos dizem que a única maneira que este mundo tem para mudar é cada um de nós assumindo a responsabilidade de dividir o fardo e de ser o guardião dos seus irmãos. ..."

Joshua David Stone


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 12/03/2012 - 2ª F., às ~01:00 a.m. - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 12/03/2012 - 2ª F., às ~02:00 a.m. - Revisão e Complementos/Alterações;
Em CTA-C.S.F., 12/03/2012 - 2ª F., às ~13:47 - Nova Revisão, Digitação e Complementos/Alterações.


* 09/Março/2012 - 6ª F., em Curitiba - PR;

** Na música "Todo o Sentimento", de Chico Buarque de Holanda e Cristovão Bastos, lançada em 1987, no LP "Chico Buarque";

*** "Manual Completo da Ascensão - A Realização da Ascensão Nesta Existência" (Autor: Joshua David Stone, Editora Pensamento - SP, 7ª Edição - 2007, Tradução: Euclides L. Calloni e Cleusa M. Wosgrau). O trecho citado é um pequeno excerto de um parágrafo, presente no "Capítulo: 11 - O Reaparecimento do Cristo e a Externalização da Hierarquia", "Tópico: O Novo Grupo de Servidores do Mundo", "Página: 138".

sábado, 3 de março de 2012

A PROVA REFLETIDA E ATUALIZADA*

Hoje a vi novamente.
Na verdade não lhe vi,
Somente a ouvi.

E como foi bom ouvir de novo,
O doce canto que de sua voz exala,
Mesmo que nada se cantasse,
Apenas normalmente se falasse;

Para mim, assim soou,
Ressoou,
Nos quatro cantos de meu ser interior,
Que as pistas até então descobertas,
Perseguidas,
Não foram em vão.

E então, ao matarmos as saudades,
Pelo telefone,
Dos últimos seis anos
Sem um sequer contato;

Eis que de muitos assuntos, tratamos,
Planos para se ver,
Se encontrar,
Traçamos.

Para mais ajustes no tempo,
Concluir,
E nossos destinos,
Finalmente, definir,
E cumprir.

Concluir o que a tempos foi iniciado,
Mesmo sem se saber,
Do que se tratava,
E a que se destinava.

E nisto marcamos cafés,
Marcamos almoços,
Sim, tudo isto nos foi permitido,
Autorizado, agora está.

Só o que não foi,
E não será,
É o toque no fruto proibido.

Que como desta vez,
Em forma de linda maçã,
Vermelha e tenra,
Você me apareceu.


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 03/03/2012 - Sáb., às ~02:45 a.m. - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 03/03/2012 - Sáb., às ~03:25 a.m. - Revisão e Digitação;
Em CTA-C.S.F., 03/03/2012 - Sáb., às ~09:25 a.m. - Nova Revisão e Complementos/Alterações.


* Texto escrito após ligar dois acontecimentos do dia 02/03/2012 - 6ª F., ocorridos aqui em Curitiba - PR: o primeiro, um telefonema de minha residência, para um ex-Amor interestadual do passado (agora local) sob o sol do meio-dia; e o segundo, uma singela intuição, que mostrou-se em minha mente, enquanto consertava meu celular (pelo qual eu, tudo ouvia, mas os outros, não me escutavam direito, por mais que eu alto falasse); à noite (próximo às 21:00) deste mesmo dia.

sábado, 25 de fevereiro de 2012

A PROVA REFLETIDA*

Dia destes novamente a ví.
Desta vez, à água se dedicava.
Tinha descido de seu habitat natural,
E após se refrescar em doce fonte de água pura e cristalina,
Não conseguia mais voltar para casa.

E ignorando o perigo iminente,
Enrolada em si mesma estava,
A espreitar os transeuntes,
Locais e forasteiros.

Na esperança, de algum,
Consolo, receber;
Algo que a fizesse reviver,
Pois, parecia já não almejar,
Outra coisa, senão, perecer.

Triste cena,
Que quando vi,
Apeado de meu cavalo azul,
Cansado da subida galopante;

Em duas rodas,
Sob um sol de meio-dia,
A um almoço,
Em prol dos bichos abandonados,
Me dirigia.

Sim, é verdade que um pouco,
De novo me assustei,
Mas quando vi que ela,
De tão assustada,
Parecia dormir;

Em estranha letargia,
Suspirando de agonia,
Sem saber direito para onde ir,
Ou como voltar;

Pois para isto,
Um grande barranco,
Tinha que subir, escalar,
Conquistar.

E sem forças para tal,
Investida,
Ficou lá largada,
Na beira da calçada,
Que não existia.

Só o perigo a circundava,
E, quase de frente ao Cemitério,
Um risco de acidente fatal,
Era grande e iminente.

Parei e a fitei;
Vontade de lhe ajudar, tive;
Autorização para isto, não;
Segui meu caminho.

Talvez na volta,
Pudesse eu a ela,
Um pouco me dedicar,
Me diziam, intuiam.

Ao almoço cheguei, extenuado,
Suado, mas de bem com a Vida e a Balança;
Almocei e generoso, com o bichos,
Homenageados, fui.

Bastante conversei sobre os problemas,
Mal resolvidos do passado,
Com doce amiga,
Que almoçou ao meu lado.

Falei-lhe que as coisas fáceis,
Fáceis são para se resolver,
Mas que as difíceis,
Estas sim, dão-nos o que fazer!

Prá tudo analisar, compreender,
E aceitar,
Os desígnios de Deus,
Em nosso caminho,
Em nosso Destino,
Implantar.

E que só assim,
Aceitando,
E implantando,
É que se vislumbra
O que de correto,
Deve-se fazer,
Em cada passo do caminho.

Bem, à volta, no mesmo caminho,
Perto do Cemitério,
Ela estava.

Ainda enrolada em si mesma,
Permanecia,
E seu tempo de vida,
Naturalmente,
Se esvaia.

De novo próximo a ela parei;
Lhe fitei tentando achar um jeito,
Uma maneira de lhe ajudar,
A sair daquele lugar.

Que tinha coisas boas,
Nobres e puras;
Sim, também havia sombra por lá:
Da copa dos pinheiros,
Ela emanava,
E já não era ruim,
Apenas refrescava e alertava;

Sobre o perigo iminente,
A nos rodear.
Isto mesmo:
A nos rodear.

Pois, eu também em seu perigo,
Me envolvi,
Ao decidir, parar com meu caminho de retorno ao lar,
Apenas para poder tentar lhe ajudar,
Ao seu,
Também regressar.

Nisto peguei um pequeno galho de árvore caído ao chão,
Tentei com ele lhe tocar,
Ela toda se estremeceu,
E seu bote,
Ao mesmo tempo de defesa e ataque,
Armou.

Mas não atacou por completo:
Assim como eu,
Recuou.

Larguei aquele pequeno galho de árvore,
E com outro maior e mais delgado, me vi;
Assim pude,
Ao mesmo tempo,
Me defender,
E lhe ajudar,
Ao seu real destino,
Continuar a trilhar.

Com o auxílio deste galho comprido,
Consegui lhe suspender;
No alto,
Toda ela se esticou,
Com quase dois metros ficou,
Mas, medo não mais senti.

Ela também não,
Pois, seu bote,
Também não mais,
Armou.

Na primeira tentativa,
De lhe reconduzir ao seu lar,
Acima do barranco
E da cerca de arame farpado,
Não consegui.

Pois, não queria ter que
Lhe jogar de qualquer jeito,
E em qualquer lugar,
Vê-la cair.

Não, não é assim que tem que ser!
É com Amor, mesmo na despedida,
Que devo proceder.

E assim, na segunda tentativa,
Posicionei-me melhor.
E consegui fazer sua transposição,
Para seu real destino.

Acima da cerca de arame farpado,
Lhe conduzi,
E, com carinho,
Embora um pouco apreensivo,
Sob um monte de espinhos de pinheiros,
Lhe depositei.

É certo que talvez tenha lhe doído um pouco,
Ou talvez muito,
Muito mesmo.

Eu mesmo bem o sei o quanto dói
Separar-se de alguém que sempre lhe foi tão cara,
Tão nobre, tão doce, tão generosa
E tão bela.

Mas, foi melhor assim,
Senão, como diria o Tatit:
"...Desintegrados, seríamos nada em conjunto...",
Pois, longe das bençãos de Deus,
Não se pode realmente ser feliz.

Melhor mesmo é aceitar Suas determinações,
Sejam elas quais forem,
Mesmo que seja,
Liberar um grande Amor do passado,
Ainda presente,
Deixando um enorme vazio,
Dentro de si.

Mas nem tudo são tristezas nesta estória:
Ao agir assim,
Adquire-se a chance de uma nova expectativa,
Uma nova perspectiva;

De realmente conseguir,
Preencher este vazio,
Gerado,
Com um novo presente.

Que também fez parte de um passado,
Também distante,
Só que no presente,
Mais recente.

E assim, poderemos novamente,
A vida multiplicar,
Cada um em seu lugar-destino,
Que Deus os colocou.

Para que com outros,
Nesta vida,
Possamos compartilhar,
Um pouco do Grande Amor,
Que em nós,
Sempre existiu.


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Em CTA-C.S.F., 25/02/2012 - Sáb., às ~03:41 a.m. - Redação Inicial;
Em CTA-C.S.F., 25/02/2012 - Sáb., às ~07:21 a.m. - Revisão e Complementos/Alterações.


* Texto escrito após refletir, ponderar e unir duas situações vivenciadas por mim, recentemente: a primeira delas refere-se a um almoço beneficente em prol de um abrigo de animais abandonados, realizados em 17/12/2011 - Sáb., próximo ao Parque Barigui, aqui em Curitiba - PR, ao qual dirigi-me e retornei de Bicicleta, passando por uma estrada cheia de curvas em que existe um Cemitério; a segunda, um sonho que tive na madrugada de 23/02/2012 - 5ª F., envolvendo um ex-Amor interestadual, e outro, local;

** Ao final da redação do texto e do comentário acima, deparei-me sob o monitor do computador em que este texto ora digito, com outro presente, recebido durante a comemoração de um Aniversário de um ilustre morador de meu Ser interior, Bhagavan Sri Sathya Sai Baba, do qual sou humilde devoto: trata-se de um pequeno pacote contendo Sua cinza sagrada, o Vibhuti e um texto que a acompanhava:


"A cinza que eu materializo é uma manifestação da divindade. Simbolizando a natureza cósmica, imortal e infinita de todas as forças de Deus. Vibhuti é um aviso para que vocês abandonem os desejos, as paixões e as tentações e tornem-se puros em palavras, pensamentos e ações. O Vibhuti tem o poder de curar, proteger e aumentar o esplendor espiritual do ser."

Sathya Sai Baba
.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

INTERPRETAÇÃO

Algumas de minhas singelas poesias,
E ensaios poético-narrativos,
Tem a propriedade,
Da qual humildemente,
Muito honrado me sinto
E agradeço;

De ter várias possibilidades,
De visão,
De entendimento,
De esclarecimento,
De interpretação,
De ação.

Assim, há quem as leia,
E as ache pura bobagem;
Outros, apenas belas miragens;
Outros ainda, não sabem o que dizer,
Nem o que pensar.
Estes são os menos preparados,
Para entendê-las.

Àqueles que já iniciaram,
E um pouco mais da margem,
Se adiantaram,
Facilmente algo de novo e bom,
Que nelas habita,
Lhes percebem,
E bem as reconhecem,
Respeitam,
E recebem.

Tais são os a quem se destinam
Estes singelos textos.
Aos demais, sua interpretação,
Embora válida,
Talvez ainda não reflita,
Plenamente,
Toda a pureza,
Toda a beleza,
E toda a verdade,
Que nelas se incute e reserva.

E tais interpretações,
Fortuitas,
Pequenas ou parciais;
Pequenos ou parciais,
Êxitos lograrão.

Igualmente grandes,
Serão os benefícios,
Multiplicados por mil,
E elevados a enésima potência,
Àqueles que aprenderem,
A se desprender das amarras da carne,
Mesmo estando,
Nela ainda,
Habitando.

E nela ficando,
Residindo,
Morando,
Habitando,
E, uma vez mais,
Se multiplicando.


Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
Curitiba – PR, 31/01/2012 - 3ª F., às ~11:47 a.m.
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

domingo, 1 de janeiro de 2012

Que Seja Bem-Vindo, 2012!

Tanto já falaram de ti,
E mal ou risonho-tolos,
Assim é como a maioria,
A ti se refere.

Falam-lhe somente com galhofas,
Foscas, toscas, mancas, turbes.
Lívido sinal de suas próprias ignorâncias,
E pequenez d´almas.

Lúgubre sinal de eternos adolescentes,
Sesquicentenários,
Que apenas querem galhofar,
Dissuadir, humilhar, pilhar.

Bem, mas à parte disto sempre houveram,
Aqueles que como eu nunca a isto se dispuseram,
E sempre, seus melhores esforços e dádivas,
A isto doaram-se.

E é a estes que me dirijo no agora,
Eminente momento de recepção deste novo ano de 2012,
Da era Cristã,
Da era que está ficando para trás,
Permitindo o vislumbrar do giro dos liames do tempo.

A descortinar-se em nossas consciências,
De uma Nova Era que mostra-se adiante,
Áurea, alegre, sóbria, forte,
Dando-nos um novo norte, contundente.

Uma nova diretriz,
Uma nova geratriz,
Dos sonhos em vão do passado,
Concretizados ora serão, no eterno agora!


Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
Curitiba – PR, 01/01/2012 - Dom., às ~02:22 a.m.
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

HINO VÉDICO DO CONHECIMENTO ETERNO

De muito longe, hoje por aqui fulguras,
No lindo espaço, do florão da América,
Por aqui surges,
Pleno de Luz.

Pleno de Poder,
Pleno de Alegria,
Justa Santificação,
Justa União.

Plena Justaposição,
Dos opostos de outrora,
Que se fizeram Um,
Om, no Agora.

Ao Daime, segue meu louvor,
Por contribuir para acalmar e acabar,
Com tanta dor,
E permitir nosso regresso ao Lar.

Através de Suas doces e santas harmonias,
Lindas e Sacrossantas reverberações acústicas,
Trilaram em minha mente, espírito e corpo físico,
Anunciando Sua chegada à mim,
Permitindo minha comunhão em Ti.

Assim o foi,
Como Lhe vi,
Através da música, “Sri Krishna Chaitanya”,
Como Lhe senti.


Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
(Relato de uma Experiência Mística, definida como Kensho na tradição Zen Budista, e que refere-se a primeira percepção da Natureza Búdica ou Verdadeira Natureza, ocorrida durante uma Cerimônia do Santo Daime, na Igreja Céu de Curitiba, em Curitiba-PR, em meados de 2006.)
Curitiba – PR, 08/11/2010 – 2ª F. – 11:39 - Manuscrito e digitação;
Curitiba – PR, 01/12/2010 – 4ª F. – 13:25 - Complementos;
Curitiba – PR, 02/11/2011 – 4ª F. – 19:00 - Comentários finais e publicação.

Santo Daime, Um Agradecimento Eterno

Do fundo do meu coração aprendiz, busco inspiração para estas linhas traçar e com outros amigos e irmãos de caminhada, minhas lindas e singelas experiências com o Daime, compartilhar.

De início muita resistência tive. Lia e ouvia sobre ele com desdém e medo. Medo do desconhecido. Medo do que se ouve falar. Medo de se perder, se contaminar. Sim, pois muita coisa chula e vã, fala-se sobre ele.

Diz-se, por exemplo, que contém substâncias alucinógenas e que causa dependência, em uma última tentativa cartesiana de impedir seu avançar, para toda a nossa grande humanidade, ajudar, curar, equilibrar e despertar.

Enfim, com outros irmãos(ãs) de caminhada a me auxiliar, resolvi experimentar, afinal, já tinha buscado tantos tratamentos e curas, para os males que assolavam minh’alma, que já não fazia mais sentido ao Daime negar.

Assim, sozinho e solitário o Daime experimentei, lá pelos idos de 2005/2006. E quando das mãos singelas de minha Querida Amiga Cátia, o recebi, em uma manhã (após cumprir meu turno de trabalho noturno como Técnico Industrial em Eletrônica), no embrião do que é hoje a Igreja Céu de Curitiba – outrora ainda apenas local para tratamentos alternativos e parapsicológicos – desejei que meu organismo bem o recebesse e que nenhum dos benefícios obtidos por outros tratamentos fosse por ele estragado e ao invés disto, fossem eles sim, complementados.

E assim foi. Todas as minhas melhores expectativas, superadas foram em mais de 1000%. De súbito mergulhei em mim. E pude ver quem eu era e o que vim aqui fazer. De súbito brotaram de minhas mãos, pés, pernas e braços, antigos movimentos milenares, das artes do Yoga, sem nunca tê-los cultivado, até então, nesta existência. De súbito pude sentir a presença dos Amigos de caminhada, desta e d´outras existências.

De súbito e com o tempo; assim as coisas acontecem no Daime. A cada nova experiência, as sensações, os esclarecimentos, as curas e o enorme discernimento que de tudo isto surgem, aumentavam. E cada vez mais belos e plenos ficavam.

Curas pessoais, físicas, orgânicas, celulares, mentais, psicológicas, neuronais, gástricas, familiares, sociais, planetárias, cósmicas e de relacionamentos, são ali tratadas.

A cada nova ingestão, uma nova faceta de seu ser lhe é revelada, tratada, limpa, curada.

E quanto mais puro é o coração do buscador da Luz, maiores os níveis de Ascenção aos quais o Daime lhô conduz.

Níveis estes que uma vez alcançados, jamais podem ser abandonados. Devem sim, é verdade, ser constantemente cultivados, respeitados, aprimorados.

Novas metas e objetivos, por lá traçados, são aos poucos trabalhados e conquistados; no mundo da forma, a sacrossanta força do Daime continua a dar o seu recado iluminado.

E isto ocorre naturalmente, sem que, necessariamente, o buscador da Luz deva, novamente, o Santo Daime ingerir.

E uma vez que os objetivos pessoais de evolução tenham sido atingidos e outros elaborados, vívidas e lúcidas permanecerão na sua memória, por toda sua existência, todas as principais vivências que nas Cerimônias do Santo Daime, viveu, sentiu, tratou e curou; todos os laços sagrados de Amizades que fez e se lembrou.

E o livre acesso aos reinos interior e cósmico, estará preservado, desde que por lá tenha sido conquistado, por merecimento e graças divinas.

Assim, caem por terra as teorias de dependência: química, física ou espiritual, que tantos céticos e espiritualistas incautos, apregoam; e que tantos males causam ao afastar por tempo indeterminado do contato com o Daime, aqueles que dele tanto poderiam ter se beneficiado.

Por fim, posso e devo dizer que o Daime é lindo!!! Que ele é uma grande dádiva, uma grande fonte de bençãos e graças, um grandiosíssimo presente que nos foi outorgado por Deus, neste limiar de transição de ciclos Cósmico-Planetários a que estamos submetidos atualmente.

Ele acelera nossa colheita, daquilo que temos plantado e cultivado com tanto Amor e Carinho, ao longo de Todas as nossas existências, desde os tempos mais imemoriais e facilita-nos o contato e auxílio com todos os grandes Mestres e Seres de Luz que por aqui já passaram e que de novo aqui estão, a nos auxiliar na implantação do Grande Paraíso na Terra, do Novo Tempo de Regeneração, da Grande Nova Era de Ouro de Saint Germain!!!

Meus sinceros agradecimentos a todos estes Grandes Mestres e Seres de Luz, que congregam em caráter puramente ecumênico, em suas melhores formas e essências, a Doutrina do Santo Daime.

E em especial agradeço a Divina Mãe Maria, a Rainha dos Céus, que nos revelou este Divino Presente e que, com seu Divino Carinho e Cuidado de Mãe, nos conduz e preserva nos melhores caminhos a serem seguidos por cada um de nós.

E onde está Maria, está também a Divina Luz de Seu Filho, Jesus Sananda, O Cristo Misericordioso, Irmão e Amigo, ao qual também agradeço especialmente por todas as manifestações pessoais de Amor, Luz, Carinho e Apreço, compartilhando comigo um pouco de Sua Imensa Luz e Sabedoria, conduzindo-me nas sendas do despertar de meu Coração Crístico.

Agradecimentos especiais também às manifestações de Seres de Luz da Natureza e dos Irmãos e Amigos Índios; aos Irmãos e Amigos dos Reinos Angélicos e Arcangélicos; aos Mestres da GFBU (Grande Fraternidade Branca Universal) e aos Irmãos e Amigos Kardecistas.

E finalizando estes agradecimentos, louvo a glória de outras formas de Deus, também manifestas e cultuadas no sacrossanto advento ecumênico do Santo Daime, nesta abençoada Igreja Céu de Curitiba, tais como Krishna, Rama, Shiva e Buda.

Que Assim Seja!!! Assim Será!!! Assim É!!!



Att.,

Wanderley Marcos do Nascimento
Email: wandermn@ig.com.br
Curitiba – PR, 17/01/2009 – Sáb. – 20:16 (manuscrito inicial);
Curitiba – PR, 02/12/2010 – 5ª F. – 13:11 (digitação e complementos);
Curitiba – PR, 02/11/2011 – 4ª F. – 16:03 (complementos).

quinta-feira, 23 de junho de 2011

CORPUS CHRISTIS, RENOVADO

Hoje, Tu és lembrado!
Por todo lugar, calçada e telhado,
Lembram de Ti,
Falam de Ti,
Oram a Ti.

Lindos e singelos tapetes vermelhos, decorados,
São erigidos em Seu nome e homenagem,
Cedo levantam,
Mas poucos despertam,
De fato,
Para ouvir o recado,
Que a tempos ecoa de Seu coração emancipado:

"Deixai vir a mim os meninos,
E não os impeçais,
Pois dos tais é o Reino de Deus.
"

E assim, cegos de corpo e coração,
Surdos, de tímpanos e intuição,
Apenas recordam velhas palavras, de um velho livro.

Poucos são os que realmente,
Lhas enxergam com a real magnitude,
Que inspiram e instruem,
E seus liames corpóreos, transcendem.

Estes, são os que realmente Me agradam e servem,
Para que Meu doce recado, iluminado,
Seja de fato, renovado,
Cumprido e revigorado.

Estes são os que de fato Me ouvem e vêem,
Falando-lhes, através de cada criatura,
Humana, animal, vegetal ou mineral,
Ou mesmo angelical,
Doce culminar, magistral.

Que a todos possibilitado está,
Desde que queiram, de fato,
A este caminho de Despertar,
Se dedicar.

E toda sua extensão e curvas,
Superar,
A linha de chegada,
Vizualizar,
E linda e honestamente,
Cruzar.


Autor e Canalizador: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

quarta-feira, 11 de maio de 2011

ODE AOS NAVEGANTES QUE DESABAFAM

Acalanto,
Aconchego.
Sonho bom.
Nada de mau.

Tudo normal,
Afinal,
Estamos aqui para ensinar e propagar,
Entre outras coisas,
Também o bem-estar.

O conseguir,
O realizar,
O satisfazer de nossos sonhos mais íntimos.

Sim, intensos e fortes eles o são,
Como a ti e a todos os que comungam destes mesmos propósitos,
Também o são.

Fortes, para suportar a tudo isto,
Fortes, para processar a tudo isto,
Fortes, para conciliar tudo isto, tão grandioso,
Com as pequenas, aparentes, necessidades do dia-a-dia.

Sábios para de toda dor,
Geradas pelo pavor,
Ou pelo rancor,
Ou ainda, pelo desamor,

Transmutar em ardor,
Intenso Amor,
Real sentimento que tudo muda,
E assim, possibilita,
Que uma nova rota seja traçada.

Para que a essência dos sonhos juvenis,
Não confunda-se apenas a devaneios pueris,
E continue a ser exaltada,
Reverenciada,
Celebrada.

E enfim, em doce e pura realidade,
Uma vez mais,
Seja tornada.

Palavras, palavras, palavras...
Devem ser sim, transmutadas,
À luz do bom-senso,
Em sábias e acertadas decisões.

E sobretudo, bem direcionadas elas serão,
Sempre que provierem,
Do coração.

Assim, nenhum erro há!
Como poderia haver algum?
Não, não há!

Se ocorrem desvios no caminho,
Atalhos ou devaneios circulares profanos,
É porque o que aparenta um desvio,
É na verdade o novo rumo do navio,
Que apenas segue seu destino.

Cruzando os mares das vicissitudes humanas,
Norteando-se pelos faróis de luz,
Que sempre mostram-se ao longo do caminho,
Impedindo que os navegantes fiquem perdidos,
E sempre (re)encontrem seu caminho correto.

Que lhe trarão a conclusão de suas rotas navegantes,
Andantes,
Flutuantes.

Com a melhor das coroações sequer por eles almejada,
Com um quê de surpresa e felicidade,
Ficarão aqueles que conseguirem conduzir seus barcos,
Sãos e salvos,
Aos portos das suas cidades,
Destino.


Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

REFLEXÃO SOBRE A FLORESTA INCANDESCENTE

Ainda que nem sempre se possa ver,
As chamas das desigualdades são pungentes,
Cortam, ferem,
Queimam, mutilam,
Destróem sonhos e ideais.

Revoltam e ardem n´alma de todos aqueles que são impedidos de erguer-se,
E ao contrário, forçados são ao chão confinar-se,
Por pura inveja e maldade daqueles que já estão no alto,
No topo de suas fraquezas e vulnerabilidades humanas.

Mas há outras formas de resolver este impasse,
Das inquietações na floresta,
Surgem debates,
Surgem discussões,
Calorosas, frígidas,
Todos se mobilizam.

Cada qual a sua maneira e potencialidades,
Latentes ou afloradas,
Magnânimas ou nojentas,
Asquerosas,
Pérfidas,
Sórdidas,
Fedorentas.

Cada um defenderá o seu quinhão,
Como quem defende o seu próprio território.
Alguns poucos conseguirão,
O sentido universal da disputa,
Captar,
Ouvir Seu doce sussurar,
Dar-Lhes-ão ouvidos,
E engrandescer-se-ão.

Como filhos do Homem serão chamados,
Como filhos de Deus serão aclamados,
Como filhos da Terra serão erguidos,
Como filhos do Cosmos serão lembrados.

E serão estes, poucos a princípio,
Muitos no passar das carruagens incandescentes,
Que unidos como um,
Suportarão a todas as vicissitudes,
Recordar-se-ão de todas as lições,
De todas os bons e maus exemplos que aqueles que já se foram,
Lhes deixaram.

E à luta não fugirão,
A grande batalha travarão,
Seus novos limites e filhos,
Doce e fortemente, defenderão.

E eis que o novo tempo ficou para trás,
Resta agora apenas o presente,
Doce presente de Deus,
A nós legado.

Mostra-se ele em tons de leve dourado, nas bordas.
No centro, áureo é o seu luzir.
No todo, resplandece forte e pleno.
Suportando todo o novo Éon,
Que já chegou.

Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

segunda-feira, 25 de abril de 2011

TRIBUTO À SATHYA SAI BABA

A notícia de Seu falecimento, com surpresa nos pegou,
Resistentes a crer no que nossos olhos liam,
No comunicado oficial, de Sua Sagrada Organização,
Com um quê de perplexidade e de surpresa,
Em um primeiro momento,
Nos deixou.

Em um segundo momento, entretanto,
Iniciamos a recobrar a nossa serenidade,
E lembramos de Seus ensinamentos,
Seu mais doce e rico legado,
Para entendermos este Seu último recado.

E recuperamos,
Mesmo que profundamente entristecidos,
Pela Sua partida,
A lucidez e a felicidade,
Há pouco perdida.

E aos Centros Sai nos conduzimos,
E Seus cantos de louvor e de alegria,
Entoamos,
E cada um, seus dons e atribuições,
Oferta,
E na reunião de todos os nossos esforços,
Sua presença Se fez,
Presente!

A nos reconfortar e encorajar,
A luta não abandonar,
Seus postos de batalha,
Defender,
E não retroceder,
O movimento Sathya Sai,
Não esmaecer.

Pelo contrário, é o que deve ser,
Ilimitado Seu crescimento devemos cultivar,
Para que cada um melhore-se, aperfeiçoe-se,
E torne-se apto a Lhe representar,
A Sua imagem e mensagem,
De puro Amor,
Divulgar e multiplicar.

E agindo assim,
Certamente estaremos, da melhor forma,
A Lhe honrar e homenagear,
Ao contribuirmos, com nossos melhores esforços,
Para Sua Divina mensagem,
Testemunhar,
Exemplificar,
Amplificar.

Para que o mundo,
De fato torne-se,
Um lugar melhor para habitar,
Devemos frutificar,
E Sua doce presença,
Ajudar a espalhar.

Agradecimentos Eternos,
Ao nosso querido Bhagawan Sri Sathya Sai Baba,
O Avatar da Nova Era,
O Educador do Terceiro Milênio.

De todos Seus humildes devotos e aspirantes espirituais,
Com Amor, Carinho e Devoção,
Na certeza da Sua eterna companhia e presença,
Entre nós,
E principalmente,
Em nossos corações!

Que Assim Seja!!!


Por: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

RENASCIMENTOS PASCAIS RENOVADOS

Agradecimentos eternos a Tí dedicamos,
Sim, falo no plural,
Pois plural é Sua mensagem,
E Sua existência,
Nos contempla ao longo de nossas vidas.

Plural.
Singular vida.
Incomparável determinação,
Para o Plano Divino,
Acatar,
Meditar,
Decifrar,
Implementar,
Concluir,
Inovar.

E Seus benefícios,
Conosco e com aqueles,
Que tanto O prejudicaram,
Docemente,
Irmanamente,
Magistralmente,
Compartilhar.

E mais uma vez,
Nos ensinar a perdoar,
Nos ensinar a uma chance a mais dar,
Àqueles, que insistem em ao mau, se dedicar.

É apenas uma questão de tempo,
Ele nos diz,
Para eles, suas condutas mudar.

E nos Seus divinos poderes, clarividentes,
Vê no futuro, suas redenções e arrependimentos,
E por isto, não reage a crucificação,
E permite-se da Vida terrena,
Temporariamente se desligar.

E na conclusão do Plano Divino,
A morte vence e Revive,
Seu corpo físico, retoma,
Seus discípulos, acalenta.

E aos céus retorna,
Em Seu último ato,
Um movimento de Ascenção,
Executa.

E de lá, em Seu Templo Etérico, de Shambala,
Que sobre Jerusalém, se situa,
A nos ouvir, bendizer e auxiliar,
No cumprimento de nossas missões-aprendizes,
Continua.

E anos após ano,
Seu doce legado de Paz e Luz,
No culminar da Semana Santa,
No Domingo de Páscoa,
Revive e perpetua.

Que sejamos sábios e humildes,
Para aceitarmos Sua santa e doce ajuda,
Para curarmos nossas feridas,
Frutos das torturas,
Das batalhas,
Necessárias,
Elas foram,
Para nos purificar,
E a Seu exemplo,
O erro alheio mostrar,
Corrigir,
Disciplinar.

Com rigor e com ternura,
Com força e com brandura,
Ajamos para Sua doce e forte presença,
Por aqui,
Continuar a ancorar,
E honrosamente, representar.


Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

segunda-feira, 21 de março de 2011

Ode aos Sonhadores, Visionários e demais Cavaleiros Andantes da História

Aos sonhadores, o céu é o limite,
Da insensatez humana, atroz,
Refazem a história,
Reescrevem a estória,
Revigoram a memória.

Prá que tanta gente,
Que por aqui passou,
E como eu, indignado ficou,
Não sinta-se apenas mais um,
Que a este triste e sórdido sistema,
Fugaz,
Não se adaptou.

E sonhou,
E ousou,
E muitas vezes,
Só ficou.

E suas lutas inglórias, travou,
Seus dragões e moinhos imaginários,
Aos olhos dos outros,
Em seu devido lugar colocou.

E assim, ao final de tudo,
A justiça e a ordem se recobrou,
E ao mundo, sua sanidade,
Novamente outorgou.

E a estes nobres cavaleiros,
Andantes, errantes,
Chorantes, tristantes,
Ruminantes de suas peripécias infortúnicas,
Sobraram, além das lágrimas,
Dos infortúnios e dos amores perdidos,
Os achados d'Alma.

E eis que nestes peitos primaveris,
Reluzia a chave que libertaria, quem diria,
Toda a humanidade, do seu torpor inebriado,
Ao qual se dedicava, há éons e éons e éons.

Assim o foi.
E no agora, porvir iminente do novo florescer,
Revigoram-se as forças dos cavaleiros,
Tanto nos novos, os de agora,
Quanto nos dos tempos de outrora.

Todos estão de novo a fazer-se de pé!
Para juntos, em alto uníssono,
Proclamarem sua santa maestria,
Haurida nas inúmeras batalhas dos campos.

Inglórias, a princípio elas o foram,
Porém, como em bom filme de suspense,
Ação e drama,
Foram temperados com a mais fina sutileza.

Do amor divino, destemidos fizeram-se;
Do humor divino, apreciadores contumazes tornaram-se;
Da sabedoria divina, alunos sedentos beberam-se;
E em Seu doce reinado, saciaram-se.

Deleitando-se, por 1000 anos de tréguas e remansos,
Os eleitos, desfrutando de Sua origem e companhia,
Preponderam a apenas fazer cumprir seu mandato.

Da nova instauração, por aqui,
Da Lei e da Ordem, respeitadas,
Brotarão brotos de temperança,
Em destemidas faces de felicidade.

A perambular por calçadas e becos,
Das cidades e dos vilarejos mais distantes,
A se unir, estarão,
Por pensamentos, atos e palavras,
E assim, servirão,
E seus nobres objetivos, finalmente,
Realizarão.

Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

RETRATO DO HOJE

Não escolhi a solidão.
Ela me escolheu.
Se a aceitei?
Bem, a princípio não, relutei,
Mas depois que percebi o real propósito de tudo isto,
A acatei, e bem a recebi.

Nisto percebi, com a ajuda dos Mestres,
Como é rica a vida interior,
Como ela é um passaporte para a vida espiritual,
Ainda em vida,
Ainda jovem,
Ainda forte,
Percebi o que muitos só percebem depois de um certo tempo,
Quando a morte já os convida a partir.

Então, não tive mais problemas com elas,
A solidão e a morte tornaram-se minhas amigas íntimas,
E mostraram-me suas faces ocultas,
A primeira transformou-se em solitude,
A segunda vive a vangloriar a vida,
Em suas múltiplas formas e encapsulamentos corporais,
Lá está ela,
A Lhe abrigar e reverenciar.

Hoje os vizinhos monitoram minha saída,
E pedem para falar comigo,
Querem acertar as contas do passado,
E pagar-me cada centavo.

Aceito e agradeço,
De conferir a parcela não me esqueço,
E deles me despeço.

Meu caminho volto a seguir,
Para a mata ele me chama,
Meu ônibus já partiu, é preciso correr!

No meio da trilha lá estava ela a se banhar,
Ao sol se dedicava,
E quando percebe minha presença,
Esgueira-se por entre a vegetação rasteira.

Hoje, a princípio quando lhe vejo, ainda sinto medo,
E é normal, afinal, ela pode me morder,
E me fazer sofrer,
Ou até mesmo perecer.

Mas logo o medo passa, pois lembro-me dos ensinamentos de Buda,
E de como Ele lidava com os seres da floresta,
Assim, peço amorosamente para ela ir embora e ela vai,
Ter com os seus, talvez procriar,
Talvez outra vez dormir,
Talvez procurar,
Algo para se manter, se alimentar.

Para seguir meu caminho exito,
Por um momento paro,
Penso em voltar,
Penso nas consequências,
Decido seguir,
Armo-me com um galho de árvore caído ao chão,
Defendo-me de qualquer tentativa de ataque,
Que não mais ocorre,
Passo por ela e sigo meu caminho.

O coração arfa, o medo sobe à garganta,
Ainda ouço seus sussuros ao longe,
Mas não tenho tempo de parar,
Apenas sigo meu caminho,
E nele, lembro-me de antigos compromissos do passado,
E comprometo-me a realizá-los ainda hoje.

Na travessia do rio outro medo,
Ele estava mais cheio que o normal,
As pedras deslizantes e moles,
Impelem-me a desenvolver sabedoria,
Para tudo analisar e as escolhas corretas fazer,
E a travessia novamente bem concluir,
O ideal Paramita realizar.

E ao final da jornada,
Uma voz amiga soa em minha mente,
"Já podes largar o cajado, guerreiro!"

É certo que já podia vislumbrar ao longe as ruas normais da cidade,
Mas minha insegurança, fez-me lho desobedecer,
E ainda mais um pouco, com o cajado andei,
Impunhando-o como arma,
Até que o final da trilha, vislumbrei,
Agradecendo-lhe por mô ajudar,
Na mata o depositei.

E o guardião amigo, sorridente o aceitou.
E assim mais um ciclo se encerrou,
Ciclo este em que no passado,
Pessoas como eu enclausuravam-se em sérios monastérios,
Ou partiam para as cavernas das montanhas, das florestas.

Hoje apenas ficam mais tempo recolhidas em suas casas,
Habitando o interior de seus quarto-escolas,
Para construir e reativar,
As belezas do seu ser interior,
E nele voltar a habitar,

Sem necessariamente,
Radicalmente,
Do mundo se desligar.

Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Ode ao Mestre Jesus Sananda

Jesus, Alegria dos Homens,
E Mulheres de Boa Vontade,
Saudado Seja!!!

Divino Irmão,
Divino Mestre Maior,
De Sua Luz infinita,
Resplandesce o Cruzeiro do Sul.

De Sua Paz Magnânima,
Vislumbram-se sinais de Sua magia,
Ao espargir-Se de Seu peito sagrado,

A todos chega,
A todos acolhe,
A todos acalma,
A todos espera.

Pacientemente, docemente,
Nos espera,
Até que a maturação ocorra,
Até que prontos estejamos.

E da nossa luta, não declinamos,
Não!!!
Prontos e aptos aqui estamos,
Prá que se cumpram todos os desígnios.

Que devem e possam ser por nós ancorados,
Para que Sua Sacrossanta imagem,
Continue a por nossos peitos imaculados,
Redimidos por sua Divina Misericórdia,
Fluir livremente,
Alegremente,
Servir.

Para que o propósito, seja alcansado,
Para que tudo, tudo, seja consumado,
Para que os justos e puros de coração,
Perseverem e persistam.

No caminho,
Muitos desvios há,
Muitas armadilhas também,
Muitas escolhas devem ser feitas.

E sobretudo, acertadas
Elas o serão, àqueles que Mo seguirão,
De perto e ao longe,
De súbito e longamente.

Assim o falou,
Seu Divino Mestre,
Jesus Sananda!!!

Autor e Canalizador: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Índigos, Cristais, Rubis.

Sim, elas já estão por aí,
Como bençãos divinas a ombrear contigo,
Aqui, ali e acolá,
Oxalá, deparem-se com uma delas,
Brincando ou brigando,
Estarão apenas crescendo e lhes ensinando.

A como se comportar com elas,
E com todos os seres,
Melhor devem vocês agir,
E logo,
E breve.

Pois, a água pura já está na fonte,
Esperando para ser sorvida,
Servida ela será apenas até determinada hora,
Expirado o prazo,
Só restar-lhes-á a lamentação.

A triste dor da separação,
Abrupta,
Tenaz,
Atroz.

Que os conduzirá a seus novos lares,
Ou calabouços temporais,
Ou hospitais físico-psiquiátricos,
Ou manicômios judiciais.

Algo próximo do que pintam como Umbral,
Do qual só terão lamentações,
E do qual sairão,
Um dia, quando expiarem suas penas.

Que Assim Seja!!!

Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)

Então é Natal.

Então é Natal,
Dizem-me nas ruas e lembram-me a todo momento,
Parece que disto nunca se escapa,
Ou melhor, sempre que se sobrevive,
Mais um ano passa,
Outro se aproxima,
E tudo parece parado na mesma frequência,
De dura e pura hipocrisia.

Tomara que Ele renasça,
Numa cabana qualquer,
Prá que tudo se refaça,
E Seus ensinos, refresque em nossas mentes,
E corações enamorados.

Que choram de solidão,
Que amargam desilusões,
Que aguardam o desenrolar da estória,
Que trá-Lo-ão cá de volta.

A habitar o enamorado coração,
De todos Seus doces e santos,
Amigos aprendizes.

Autor: Wanderley Marcos do Nascimento
(Permitida a divulgação, desde que citada a fonte.)